A moça fechou-se para dentro! Estava ali, sentada, vestida
como para uma viagem à Europa e com os cabelos soltos pedindo afagos. Assim,
tal qual quem nada ou tudo quer, cerrou os olhos mansamente de modo a não fazer
ruídos ou movimentos que pudessem distrair os pensamentos e sonhos que por ali
brincavam. A quem passasse e tivesse o privilégio de contemplá-la, transmitia
absoluta serenidade. Como se visitasse, pela vez primeira, as recônditas
paisagens de si mesma, linda e embevecida, sorria.
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