terça-feira, 27 de outubro de 2015

Da importância de virar esterco, adubo.


Quiçá seja este o aprendizado mais gritante e desprezado da nossa importância, se alguma há. Do aparente quase nada que vegetais retiram da terra e da água surgem brotos e novas folhas que crescem e alimentam de pequenas a gigantescas plantas e árvores (até mesmo as genealógicas). Crescemos, florescemos, frutificamos, tombamos e nos incorporamos ao solo. Tornamo-nos, pelo bem ou pelo mal que cultivamos nesta fugaz existência, alimento (bom ou ruim) dos que virão. Se não estragarmos ou acabarmos com nossa pequenina bolota habitáculo, quem sabe consigamos ser tão importantes (ou insignificantes) quanto cocô de abelha ou passarinho. Virar esterco, adubo!

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