sexta-feira, 29 de julho de 2011

I Olimpíada Sul Americana de Esportes Aquáticos de Musácea

Como se pode observar nas fotos abaixo estão muito adiantadas as obras do PAM - Parque Aquático de Musácea, onde serão realizadas, em breve, as competições da I Olimpíada Sul Americana de Esportes Aquáticos, patrocinada pela operosa e diligente Prefeitura Municipal de Miracatu. Parabéns à Municipalidade e à Câmara Municipal pela importante iniciativa.



terça-feira, 26 de julho de 2011

- “Mannen som nå belches, promper ikke senere!”

É fabuloso o magnânimo Profeta Oivalf Seap. Apesar da lamentável tragédia que abalou sua querida Noruega não deixou de nos presentear com seu inesgotável conhecimento e com suas maravilhosas pérolas de sabedoria.
Ontem fez questão de preparar o jantar e brindou-nos com maravilhosas panquecas verdes, disponibilizando aos interessados a receita que criou naquele instante, em homenagem, segundo ele, ao verde que encontrou aqui em Musácea:
Pannekaker MUSAC
1 1 / 2 dl melk
1 kopp mel,
2 egg
2 ss olivenolje
1 eller 2 klyper salt,
2 eller 3 klyper oregano
1 fedd hvitløk,
1 håndfull kokt spinat.
Quando dissemos que não compreendíamos tão bem o norueguês, em tom jocoso escreveu a receita em finlandês (idioma que, assim como tantos outros, domina fluentemente):
Pannukakkuja MUSAC
1 1 / 2 cup maitoa
1 kuppi jauhoja,
2 munaa
2 rkl oliiviöljyä
1 tai 2 puristaa suolaa,
2 tai 3 puristaa oreganoa
1 valkosipulin kynsi,
1 kourallinen keitettyä pinaattia.
E mais não disse. Como só tinhamos carne moida, foi com ela que preparou o recheio, acrescentando seus secretos temperos.
Ao final, quando todos estávamos satisfeitos, deixou escapar discretamente um arroto. Diante do nosso espanto, maravilhou-nos com a magnifica pérola, primeiro na língua pátria e em seguida em finlandês:
- “Mannen som nå belches, promper ikke senere!”
- ”Mies, joka nyt belches, ei farts myöhemmin!”
Desta vez, por mais que tenha nos ensinado diversos idiomas, pedimos-lhe que traduzisse. Num português absolutamente sem sotaque disse-nos:
- O homem que agora arrota, não peida mais tarde!
Embevecidos, aqueles de nós que ainda não havíamos peidado, discretamente arrotamos.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Greve de Verbos

Sou, absolutamente, pela liberdade sindical, assim como sou inteiramente favorável à liberdade de paralisação do trabalho por aqueles que se dedicam de sangue, suor e lágrimas ao empregador no antropófago sistema capitalista em que vivemos.
Isso, entretanto, não me impede de comentar, e lamentar, a demorada e inquietante greve de verbos que me assola. Fundamentais e imprescindíveis agentes dos atos e movimentos dos sujeitos, muitos deles, há algum tempo, não tem vindo ao serviço, o que me preocupa assustadoramente.
Alguns, que eu classificaria na vertente classista dos passivos, como assistir, ver, dormir, escutar e calar, por exemplo, tem comparecido regularmente. Outros como rascunhar, escrever ou garatujar, por insistência dos amigos ou por piedade, aparecem esporadicamente. Os mais ativos, porém, nem aparecem e nem mandam representantes com a pauta de reivindicações. Há muitos meses, pintar, gravar, andar, correr, passear, visitar, divertir e gargalhar deixaram de dar as caras.
Penso, sinceramente, em recorrer ao Juízo competente. Que não me tomem por nazista, fascista, direitista, bolsonarista, malufista ou outra escumalha do gênero mas, em última análise, por absoluto desespero de causa, vou recorrer à Polícia e às suas bombas de efeito moral, cães, cassetetes e balas de borracha. Danem-se os feridos!