segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Cara de meio ambiente

Hoje acordei com a cara do dia. Com o jeito do meio ambiente. Todo nublado, sem sol, sem o calor das manhãs. Acordei chocho, como o dia.
Bom era ser pássaro. Não estar nem aí. Esperar o nascer ou renascer da manhã e voar. Bater as asas ou planar. Esvoaçar. Por prazer ou por necessidade. Desta nuvem àquela, revoar. Pra buscar alimento, água, uma pousada que não aquela da noite. Saber que apesar de não visível o sol está presente. Abrir as asas para espantar o frio da madrugada. Deixar as penas sentirem a claridade do dia.
Bom talvez fosse voar. Procurar fruta madura. Sentir cores, cheiros e sabores. Independentemente do horário de verão. Simplesmente voar, olhar as coisas do alto. Pousar e voltar a voar. Comer, beber, tomar banho em poça de água. Espargir-se na areia. Cantar. Dar uma cagadela, acerte a cabeça de quem acertar.
Bom era voar como pássaro.
Bom era ser contente. Aproveitar a manhã, esta mesma manhã. Chocha ou não, uma manhã. Viver integralmente esta, como foi a de ontem. Como será a de amanhã.

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